Durante o processo de preparação, foram visitadas todas as sedes e elaborado planos específicos para assegurar, do ponto de vista sanitário, o bom andamento deste evento de massa.
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Divulgação/Portal da Copa |
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os órgãos de vigilância sanitária das seis cidades-sedes estão preparados para responder a possíveis emergências de saúde pública durante o evento da Copa das Confederações. É esta a avaliação do diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, sobre o planejamento desenvolvido pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária para os jogos que iniciaram neste sábado (15/06).
Segundo Dirceu, durante o processo de preparação, foram visitadas todas as cidades-sedes e, consequentemente, elaborado planos específicos para assegurar, do ponto de vista sanitário, o bom andamento deste evento de massa. Dentre as ações realizadas, destaca-se a definição de hospitais de referência em cada localidade. “São serviços preparados para receber e prestar toda assistência necessária às pessoas que apresentarem problemas de saúde durante o evento”, explica Barbano.
Para garantir maior segurança nos serviços prestados, as equipes de locais também realizaram inspeções sanitárias na rede de restaurantes e hotéis das cidades-sedes. Essas equipes estarão presentes nos estádios, durante os jogos, para atender qualquer situação que envolva risco sanitário.
Centro de operações
Outra ação com participação dos órgãos de vigilância sanitária na Copa das Confederações são os Centros De Operações Conjuntas da Saúde. “Esses centros vão reunir autoridades das diversas áreas da saúde e irão monitorar, em tempo real, qualquer situação que exija uma intervenção imediata”, explica a gerente geral de Alimentos da Anvisa, Denise Resende.
Os centros estarão em funcionamento em todas as cidades onde ocorrerão os jogos. Além disso, há um centro nacional, instalado no Ministério da Saúde, em Brasília. “Esses centros vão permitir que os órgãos de saúde trabalhem de forma articulada e rápida, durante a realização dos jogos”, diz Denise.
Aeroportos
Segundo o gerente geral de Portos, Aeroportos e Fronteiras da Anvisa, Paulo Cury, foram elaborados, ainda, planos de contingência para atender emergências de saúde pública nos aeroportos das cidades-sedes. Para cada cidade, o plano reúne orientações e procedimentos que devem ser adotados em situações de emergência, acidentes e eventos relacionados à saúde.“O plano está focado nas situações de doenças transmissíveis nos pontos de entrada do País”, explica Cury.
A Copa das Confederações estão sendo realizada nas cidades de Brasília (DF), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
Planejamento
Para cada cidade, o plano reúne orientações e procedimentos que devem ser adotados em situações de emergência, acidentes e eventos relacionados à saúde, em consonância com as diretrizes da Organização Mundial de Saúde- OMS, de acordo com os países do Mercosul e da Consulta Pública Portaria GM/Nº 950 de 15 de Maio de 2012. O trabalho é resultado da experiência acumulada na atuação em portos, aeroportos e fronteiras diante de situações de risco à saúde.
O plano está focado nas situações de doenças transmissíveis nos pontos de entrada do País. O documento também deve prever situações relacionadas a acidentes químicos e biológicos, entre outros, pois nestas situações é preciso haver a atuação de diversos órgãos, tanto da área de saúde como de segurança pública. Por isso, é importante que os procedimentos a serem adotados por cada órgão estejam bem definidos, evitando atraso ou falta de resposta ao problema.
Para os demais locais onde a Anvisa está presente, mas que não receberão jogos da Copa das Confederações, os planos deverão ficar prontos após o evento.
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