As autoridades paquistanesas anunciaram nesta segunda-feira que identificaram os corpos de 10 alpinistas estrangeiros e de seu guia local assassinados no domingo no Himalaia paquistanês, em um ataque inédito nesta pacífica região reivindicada pelos talibãs do Paquistão.
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Ambulâncias transportam os corpos dos alpinistas assassinados pelos talibãs no Paquistão (AFP, Farooq Naeem |
As vítimas estrangeiras são um chinês (que também tem nacionalidade americana), três ucranianos, dois eslovacos, dois chineses, um lituano e um nepalês, informaram as autoridades da província de Gilgit-Baltistan (norte), local do ataque.
As primeiras informações citavam nove alpinistas estrangeiros mortos.
Um turista chinês sobreviveu ao ataque, que aconteceu em um campo base de Nanga Parbat, a nona maior montanha do mundo (8.126 metros), no distrito de Diamer, dentro da província de Gilgit-Baltistan.
O ataque foi reivindicado pelo Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP), principal grupo rebelde islamita do país.
O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan, afirmou que o ataque foi realizado em nome de "uma das nossas facções, Junood ul-Hifa" e executado para vingar a morte em maio do número dois dos talibãs paquistaneses, Wali ur-Rehman, em uma ação de um avião não tripulado americano.
A Junood ul-Hifa é uma nova facção criada pelos talibãs "para atacar os estrangeiros e enviar a todos nossa mensagem contra os ataques de drones", disse o porta-voz.
O ataque representa um golpe duro para a indústria do turismo no Paquistão, já afetada pela reputação violenta do país.
Os corpos dos turistas assassinados foram transportados no domingo para a capital Islamabad, de onde serão repatriados para seus países.
Fonte: (AFP) Internacional(povo)
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