Em tempos de alta estação e grandes eventos esportivos na Capital, as praias de Fortaleza ficam mais lotadas que o de costume. Essa realidade anima, principalmente, os comerciantes, que veem no aumento do movimento uma oportunidade para faturar mais. Prova disso é que eles esperam faturar 20% a mais entre os meses de junho e julho deste ano, em relação ao ano passado. No entanto, no cardápio, os preços caros não agradam muito os clientes.
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| FOTO: LUCAS DE MENEZES |
Um dos alimentos mais caros é o caranguejo, que varia até R$ 2,50 entre um estabelecimento e outro, podendo chegar a R$ 6,00 a unidade. Associação garante que não houve reajuste, apesar da alta estação e da Copa.
Apesar das reclamações, os garçons admitem que, mesmo com os valores altos, os visitantes não deixam de consumir, muito menos de frequentar o local. Nos cardápios das barracas visitadas pela equipe de reportagem, um dos alimentos mais caros é o caranguejo, que chega a variar até R$ 2,50 entre um estabelecimento e outro, podendo chegar até R$ 6,00 a unidade.
O empresário Ricardo Dias costuma frequentar a praia semanalmente reconhece que não percebeu aumento recente, mas revela que os valores sempre foram altos na praia. "Caro sempre foi, e poucas vezes saí de uma barraca sem ter gasto, pelo menos, R$ 30,00", disse.
Natural de Campinas, o estudante Márcio Lopes costuma visitar as praias do Ceará frequentemente e também acha os preços elevados. "As bolinhas de peixe e os camarões são caros, mas o valor mais alto, dentre os alimentos que consumo, é o do caranguejo". Mesmo assim, ele confessa que não deixa de pagar pelo crustáceo. "Se as pessoas que são daqui, quando visitam a praia, gastam muito, imagine os que vêm de fora", analisou.
Se por um lado os consumidores reclamam, por outro, os empresários afirmam que, mesmo com os preços, os visitantes continuam consumindo os alimentos normalmente, em baixas ou altas estações.
"O caranguejo é um dos nossos carros-chefe. Caro ou não, as pessoas que chegam à praia não deixam de experimentá-lo", explicou um dos garçons de uma barraca onde, no últimos meses, o preço do caranguejo subiu apenas R$ 0,10.
A enfermeira Raquel Almeida acredita que os preços da praia ficaram mais caros de uns meses para cá, mas pensa que as mudanças são tão sutis, que o consumidor muitas vez nem percebe. "São aumentos pequenos em alguns pratos que, pouco a pouco, vão fazendo diferença na conta e no nosso bolso", frisou.
Lucro
Segundo explica a presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro, Fátima Queiroz, os barraqueiros da Praia do Futuro esperam faturar 20% a mais entre os meses de junho e julho deste ano, em relação ao ano passado. Entretanto, nenhum dos cardápios das barracas da Praia do Futuro foram alterados, apesar da alta estação ou Copa das Confederações, garante ela. "Isso é pura especulação. Nas últimas reuniões que tivemos não se comentou a questão de aumentar o preço por causa das férias ou dos grandes eventos que a cidade vai receber", afirmou Fátima Queiroz.
A presidente acrescentou que os caranguejos da praia devem custar entre R$ 2,50 e R$ 5,30, mas que não há uma tabela fixa ou obrigatória de preço e que o mesmo pode variar de acordo com o funcionamento de cada uma das barracas. Ela ressaltou que os preços, em alguns meses do ano podem, sim, aumentar, mas isso se deve ao valor que fornecedor vende o produto ao empresário, ou até mesmo pelo custo operacional da barraca.
FIQUE POR DENTRO
Ceará aguarda a chegada de 265 mil turistas
Neste ano, no Ceará, a alta estação terá um incremento financeiro que chega junto com os jogos da Copa das Confederações, quando o Estado espera receber um total de 265 mil turistas, de acordo com estimativas da Secretaria do Turismo do Estado do Ceará (Setur). Esses números representam um crescimento de 30,8% em relação a igual período de 2012. Desse total, 5.235 são estrangeiros, que já compraram ingressos para jogos sediados na Capital.
LÍVIA LOPES
REPÓRTER (Cidade DN)
O empresário Ricardo Dias costuma frequentar a praia semanalmente reconhece que não percebeu aumento recente, mas revela que os valores sempre foram altos na praia. "Caro sempre foi, e poucas vezes saí de uma barraca sem ter gasto, pelo menos, R$ 30,00", disse.
Natural de Campinas, o estudante Márcio Lopes costuma visitar as praias do Ceará frequentemente e também acha os preços elevados. "As bolinhas de peixe e os camarões são caros, mas o valor mais alto, dentre os alimentos que consumo, é o do caranguejo". Mesmo assim, ele confessa que não deixa de pagar pelo crustáceo. "Se as pessoas que são daqui, quando visitam a praia, gastam muito, imagine os que vêm de fora", analisou.
Se por um lado os consumidores reclamam, por outro, os empresários afirmam que, mesmo com os preços, os visitantes continuam consumindo os alimentos normalmente, em baixas ou altas estações.
"O caranguejo é um dos nossos carros-chefe. Caro ou não, as pessoas que chegam à praia não deixam de experimentá-lo", explicou um dos garçons de uma barraca onde, no últimos meses, o preço do caranguejo subiu apenas R$ 0,10.
A enfermeira Raquel Almeida acredita que os preços da praia ficaram mais caros de uns meses para cá, mas pensa que as mudanças são tão sutis, que o consumidor muitas vez nem percebe. "São aumentos pequenos em alguns pratos que, pouco a pouco, vão fazendo diferença na conta e no nosso bolso", frisou.
Lucro
Segundo explica a presidente da Associação dos Empresários da Praia do Futuro, Fátima Queiroz, os barraqueiros da Praia do Futuro esperam faturar 20% a mais entre os meses de junho e julho deste ano, em relação ao ano passado. Entretanto, nenhum dos cardápios das barracas da Praia do Futuro foram alterados, apesar da alta estação ou Copa das Confederações, garante ela. "Isso é pura especulação. Nas últimas reuniões que tivemos não se comentou a questão de aumentar o preço por causa das férias ou dos grandes eventos que a cidade vai receber", afirmou Fátima Queiroz.
A presidente acrescentou que os caranguejos da praia devem custar entre R$ 2,50 e R$ 5,30, mas que não há uma tabela fixa ou obrigatória de preço e que o mesmo pode variar de acordo com o funcionamento de cada uma das barracas. Ela ressaltou que os preços, em alguns meses do ano podem, sim, aumentar, mas isso se deve ao valor que fornecedor vende o produto ao empresário, ou até mesmo pelo custo operacional da barraca.
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Neste ano, no Ceará, a alta estação terá um incremento financeiro que chega junto com os jogos da Copa das Confederações, quando o Estado espera receber um total de 265 mil turistas, de acordo com estimativas da Secretaria do Turismo do Estado do Ceará (Setur). Esses números representam um crescimento de 30,8% em relação a igual período de 2012. Desse total, 5.235 são estrangeiros, que já compraram ingressos para jogos sediados na Capital.
LÍVIA LOPES
REPÓRTER (Cidade DN)
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