De repente, todo mundo vira criança e tenta, só de teimosia, afundar na água. A brincadeira só cessa quando se atesta que a força da água é realmente poderosa. Nos chamados fervedouros rios subterrâneos que brotam na superfície de alguns pontos do Jalapão, o banhista é empurrado em direção à superfície.
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Turistas tomam banho no fervedouro da Glorinha, no Jalapão (Giuliana de Toledo/Folhapress) |
A sensação de estar em uma cama elástica é resultado de um fenômeno físico chamado ressurgência. Ele empurra a areia do fundo para cima. A água parece ferver, já que a pressão faz com que surjam bolhas, mas o banho é refrescante.
O mais famoso, o fervedouro da Glorinha --batizado com o nome da mãe do proprietário-- fica a 34 km de Mateiros.
O local recebe por dia, em média, cem pessoas. "Tem cinco metros de profundidade, mas nem dá para sentir", diz o dono, Conceição da Silva.
O fervedouro é pequeno e recebe até seis pessoas por vez, com permanência máxima de 20 minutos. A entrada custa R$ 10 por visitante.
Além do da Glorinha, há outros fervedouros afastados dali, como o do Alecrim.
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Carolina Daffara/Editoria de Arte/Folhapress |
Folha Turismo (São Paulo)
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