Desde quarta-feira, turistas do mundo todo que chegam à Venezuela devem apresentar um plano de assistência médica e contra roubo.
O seguro segue os moldes do tratado de Schengen -que exige cobertura de assistência médica para turistas que vão aos países signatários do acordo, como França, Espanha e Alemanha.
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Foto ilustrativa |
De caráter obrigatório, o Plano de Cobertura de Serviços Médicos para Viajantes do governo venezuelano deve cobrir US$ 40 mil (cerca de R$ 93 mil) em caso de problemas de saúde e US$ 1 mil
(R$ 2.300) para perda, furto ou roubo de bagagem.
"O turista pode ser proibido de entrar no país se estiver sem essa cobertura", diz Roberto Roman, diretor comercial da Travel Ace, que já tem permissão da Venezuela para comercializar a assistência -o seguro pode ser contratado com a empresa por US$ 46 (R$ 110) para viagem de cinco dias (para mais informações, clique aqui ).
Na Assist Card, empresa que também já oferece o seguro, o turista paga a partir de US$ 12 (R$ 28) por dia (site da companhia.
De acordo com a resolução que institui o plano, publicada na "Gaceta Oficial" no início do mês, a mudança considera "a necessidade do Estado de velar e proteger os direitos e interesses de todos os cidadãos dentro e fora do território da Venezuela", entre outros pontos..
No ano passado, quase 51 mil brasileiros visitaram a Venezuela, segundo o Ministério do Turismo -número semelhante ao de venezuelanos que vieram para cá.
Procurado, o Itamaraty disse estar avaliando a mudança para decidir se tomará alguma decisão -venezuelanos não precisam de plano de assistência para visitar o Brasil.
outra medida
Em outubro, a Venezuela anunciou que vai criar uma taxa de câmbio mais favorável para turistas. O país sofre com o câmbio paralelo, onde o dólar chega a valer 50 bolívares -no valor legal, rende 6,30 bolívares. Não foi informado quando a nova taxa será instituída.
TENDÊNCIA
"O movimento da Venezuela segue uma tendência", diz Alexia Keglevich, CEO Internacional da Assist Card. "O mundo todo está discutindo a cobrança de assistência, pois os governos querem se proteger."
Fonte: folha turismo
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