Julho, antes de ser mês da Copa, era mês de férias escolares. Pois que tal fazer uma viagem de uma semana a Manaus (AM) pagando R$ 1.771, em vez de R$ 9.379? Ou obter 50% de desconto no segundo passageiro em um pacote para sete noites em Santiago, no Chile (opção oferecida pela Soft Travel)?
Guy Christian/hemis.fr/AFP | |
Praça das Armas, no centro de Santiago, no Chile |
Essas são apenas duas ofertas de agências disponíveis para viagens feitas durante a Copa do Mundo, que começa nesta quinta-feira (12). E as vantagens só vieram por causa do campeonato.
Explica-se: hotéis tiveram parte de seus quartos reservados pela agência de turismo oficial da Fifa, que agora devolveu muitos deles; a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e as companhias aéreas reorganizaram a malha aérea, o que aumentou o número de voos para as cidades-sede.
Segundo a própria Anac, em média, cerca de 40% dos assentos nos voos criados para o Mundial foram vendidos; o Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) calcula que 45% dos leitos ainda estejam vagos nas sedes.
Logo, com demanda mais baixa do que a esperada e lugares ociosos, a hora é de companhias aéreas, hotéis e agências irem às vendas.
"Vamos viver um raro caso em que o passageiro que deixou para comprar a viagem de última hora vai sair ganhando", diz Antônio Azevedo, presidente da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagens).
A entidade calcula que a compra de pacotes turísticos para o período de junho e julho está de 15% a 20% menor do que o esperado.
Como consequência, eles agora têm descontos de, em média, 10% a 12% –mas que podem chegar, como no caso do pacote para Manaus, da Decolar.com, a 80%.
As vantagens valem para quem quer viajar sem perder nenhum detalhe das partidas, em hotéis com programação dedicada ao Mundial, mas também para aqueles que pensam em fugir do agito causado pelo vaivém de turistas e de seleções –e do caos de eventuais protestos.
Fonte: Folha Turismo
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