FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR
Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias
► [PALESTRA] Debate com Ginga
Realização: Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva e Instituto de Educação Física e Esportes - UFC
Realização: Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva e Instituto de Educação Física e Esportes - UFC
O Debate com Ginga é um programa mensal realizado pela Associação Sociocultural Viva Capoeira Viva – ASVCV e o Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará (IEFES - UFC) em parceria com o Centro Dragão do Mar. O objetivo é promover, por meio de um ciclo de debates e palestras, diferentes reflexões acerca da Capoeira e os múltiplos aspectos que a compõem. A cada edição, diferentes convidados, entre professores, estudantes, mestres de Capoeira, alunos graduados e pesquisadores conversam sobre o tema. Nesta edição, confira a palestra “Capoeira adaptada”, com o Prof. Dr. Mário Simim (Instrutor Toco), do Instituto de Educação Física e Esportes - UFC.
Debater, pensar e refletir acerca da Capoeira e as múltiplas temáticas que a envolvem significa compartilhar a identidade cultural de nosso povo e ter a oportunidade de criar um espírito crítico-reflexivo da sociedade em que se está inserido, uma vez ser esta uma expressão da cultura corporal brasileira, nascida entre os negros escravos como instrumento de libertação de uma classe marginalizada. Além disso, é também conhecer, de forma apropriada e científica, os fundamentos teóricos, práticos, sua trajetória histórica, suas vertentes, sua aplicação pedagógica, os conceitos e significados que envolvem a Capoeira.
Dia 3 de outubro de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [PROGRAMA NOVA CENA]
Ato Confessional Nº5
Grupo de Teatro Valkírias
ATO CONFESSIONAL Nº 5, adaptação do texto teatral "68.COM.BR", de Ricardo Guilherme, é um resgate de memória do período de Ditadura Militar no Brasil que, muitas vezes, preferimos quanto povo esquecer. A peça, realizada pelo Grupo de Teatro Valkírias, traz em um tom cinza, porém forte, quadros de personagens que vivenciaram vários ângulos dos fatos ocorridos no ano de 1968 no Brasil, ano de implantação do Ato Institucional N° 5, o mais duro golpe na democracia durante o regime militar. Resgatados por cinco atrizes, as personagens emergem aos olhos do espectador através dos corpos e vozes das mesmas em cena, como se compartilhassem suas memórias que não devem ser esquecidas.
A proposta é dar vida a estes depoimentos, uma vez que essa realidade ditatorial, que se instituiu no país a partir de 1964, com o Golpe Civil/Militar, se esconde nas sombras da atualidade. As atrizes invadem o espaço da cena em um jogo que dinamiza os vários acontecimentos deste ano, algumas vezes fazendo um link com os presentes dias. Usando de músicas, com instrumentos percussivos e abstração cênica, há transições para várias atmosferas diferentes, buscando contemplar os diversos acontecimentos daquele ano. Há, também, na cena e através dos corpos das atrizes, o confronto da resistência e da figura do opressor (este geralmente aliado ao uso de lanternas que oprimem e vigiam ou de sons de sirene ou tambor que buscam silenciar os depoimentos compartilhados). Essa postura ou figura de opressão é compartilhada com o público na cena para que não se esqueça o porquê do movimento de resistência que cada quadro, cada cena, traz.
O espaço cênico em formato arena, com um cenário dinâmico e mutável, traz possibilidades de movimentação à cena que, aliados ao uso de recursos sonoros diversos, leva o espectador para dentro da situação vivenciada pelas personas que ali confessam suas lembranças e convidam a esse mergulho na "cidade submersa" que é a memória de um tempo nebuloso da história de nosso país.
No atual cenário sociopolítico em que vivemos, em que a informação nos chega por meios virtuais de fontes por vezes duvidosas, criaram-se vertentes mais amenas e incompletas dos eventos ocorridos no período de 1964 a 1985. ATO CONFESSIONAL Nº 5 busca abordar esse resgate da memória histórica do país, numa visão crítica e em diálogo com o tempo presente, trabalhando a ideia de que é necessário informar-se para agir, é necessário ter a visão do passado, que se apresenta como tragédia, para que ele não se repita como farsa.
Interativo e questionador, o espetáculo pretende atingir públicos variados, desde estudantes secundaristas e universitários a adultos em geral, sendo, portanto voltado primordialmente para um público jovem e adulto. Trata-se de um mergulho investigativo da história através de atrizes que resgatam esse instante conflituoso do cenário político-social brasileiro, no intuito de, através da arte, estimular no espectador o “desajuste consigo mesmo”, provocando uma reflexão sobre a importância da memória de um povo, mesmo que as lembranças sejam pantanosas, lodosas aos olhos de quem espera um teatro meramente carnavalizante.
ATO CONFESSIONAL Nº 5 se mostra no cenário atual como um teatro “de voz ativa”, como um momento de nós, quanto artistas, mostrarmos nosso “desassossego” e compartilhá-lo com o público para gerar o resgate, o debate, mergulhando nessa memória pantanosa e, por vezes, constrangedora do período de implantação do AI-5, para que, assim, possamos ser políticos no sentido de tirar da zona de conforto de quem vive à superfície dos fatos. A peça propõe um mergulho, pois só é capaz de ver o rio quem nele se molha, e traz à tona o passado como tragédia para que não se repita como farsa.
Sinopse
ATO CONFESSIONAL Nº 5, peça realizada pelo Grupo de Teatro Valkírias, traz, em um tom cinza e forte, quadros de personagens que vivenciaram vários ângulos dos fatos ocorridos no ano de 1968, no Brasil, período de implantação do Ato Institucional N° 5, o mais duro golpe na democracia durante o regime militar. Resgatadas por cinco atrizes, as personagens emergem aos olhos do espectador, compartilhando suas memórias. O espaço cênico em formato arena, com um cenário dinâmico e mutável, traz possibilidades de movimentação à cena que, aliados ao uso de recursos sonoros diversos, levam o espectador para dentro da situação vivenciada pelas personas que confessam suas lembranças e convidam a esse mergulho na "cidade submersa". A peça traz à tona o passado como tragédia para que não se repita como farsa.
Dias 3 e 4 de outubro de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 16 anos.
Contato: Annalies Borges (85) 98622.2598 | (85) 3021.2598 | (85) 98686.6518 | annaliesbborges@yahoo.com.br
► [DANÇA] Ritmos e Poesia
Parceria: Fórum de Danças Urbanas
O programa Ritmos e Poesia é uma ação do Instituto Dragão do Mar em parceria com o Fórum de Danças Urbanas do Ceará, que tem o objetivo de apresentar trabalhos de coreografia autoral de grupos e artistas independentes do Ceará, selecionados por uma curadoria especializada. A programação acontece na primeira quinta-feira do mês, fazendo conexão com o programa “Quinta com Dança”, da Temporada de Arte Cearense. O Ritmos e Poesia é realizado em formato de sarau, trazendo outras linguagens artísticas para dialogar com a dança. Neste quarto encontro, serão apresentados cinco trabalhos e um poeta declamando poemas autorais entre as cenas apresentadas.
Poemas
“Põe a cara no Sol”; “Tu és poesia para um dia inteiro”; “Do bom Jardim” e “Avoa pro Mar”.
Intérprete: Ângelo William
“Em Meados do Hip Hop”, de Ezio Flor
Poemas
“Põe a cara no Sol”; “Tu és poesia para um dia inteiro”; “Do bom Jardim” e “Avoa pro Mar”.
Intérprete: Ângelo William
“Em Meados do Hip Hop”, de Ezio Flor
Uma compilação da vivência que o artista teve na linguagem de dança Hip Hop Dance, sobre os questionamentos do que seria e como seria a dança dele, através de uma mistura dos passos do Old, Meddle, New e Next School, juntamente com Bounce, resgatando o vivenciado por ele nesses anos de dança.
“Dancehall Fire”, do Grupo New Age
Embalados pelo ritmo jamaicano, os corpos produzem um calor contagiante, trazendo toda a energia da terra e a expressando através dos steps de dancehall.
“Ter, tudo e todo”, de Erick Flor
Sentir que algo falta e na busca pelo estar completo. Será que esse estado existe? Parece que sempre falta algo e o corpo sente, corre atrás! Qual a sensação de estar completo?
“A massa de um corpo”, de Haylton Sousa
O peso de um corpo é a força com que a terra o atrai, podendo ser variável, quando a gravidade variar, ou seja, quando não estamos nas proximidades da terra. A massa de um corpo, por sua vez, é constante, ou seja, não varia.
“Soluto”, de Luiz Paulo (Coreano), Jorge Luiz (Loly) e Lucian Costa (Charada)
O espetáculo aborda uma pesquisa desenvolvida onde o principal fio da meada é o café e sua história antropológica. Aborda também a relação entre a química e o cotidiano, fazendo uma metáfora a partir do ingerir. Uma analogia que reflete o corpo humano e suas agregações, pensando não somente em um corpo mutável, mas em um corpo que se adapta e se integra, se deixando fluir por uma camada de vivências passadas por gerações.
“Dancehall Fire”, do Grupo New Age
Embalados pelo ritmo jamaicano, os corpos produzem um calor contagiante, trazendo toda a energia da terra e a expressando através dos steps de dancehall.
“Ter, tudo e todo”, de Erick Flor
Sentir que algo falta e na busca pelo estar completo. Será que esse estado existe? Parece que sempre falta algo e o corpo sente, corre atrás! Qual a sensação de estar completo?
“A massa de um corpo”, de Haylton Sousa
O peso de um corpo é a força com que a terra o atrai, podendo ser variável, quando a gravidade variar, ou seja, quando não estamos nas proximidades da terra. A massa de um corpo, por sua vez, é constante, ou seja, não varia.
“Soluto”, de Luiz Paulo (Coreano), Jorge Luiz (Loly) e Lucian Costa (Charada)
O espetáculo aborda uma pesquisa desenvolvida onde o principal fio da meada é o café e sua história antropológica. Aborda também a relação entre a química e o cotidiano, fazendo uma metáfora a partir do ingerir. Uma analogia que reflete o corpo humano e suas agregações, pensando não somente em um corpo mutável, mas em um corpo que se adapta e se integra, se deixando fluir por uma camada de vivências passadas por gerações.
“Soluto” é todo corpo que pode ser dissolvido em um solvente, que agrega valores e que se permite a uma readaptação, como o próprio pó de café quando encontra a água quente e logo após, o açúcar que se agrega a ele.
Soluto perpassa por dois processos. O primeiro aborda a ancestralidade, as raízes e rituais agregados à virilidade do homem moderno até a contemporaneidade. O segundo é o químico, refletindo sobre corpos que se agregam das variadas. Com técnicas de Danças Urbanas e a sutileza regional do Nordeste, o espetáculo mostra diferentes estímulos sensoriais diante da relação entre café, corpo e cotidiano.
Dia 4 de outubro de 2018, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: Luis Alexandre | 85 98916.5709 | movimentoalexandre@gmail.com
► [CONFERÊNCIA] Discurso, poder e democracia
Os estudos do discurso têm dado importantes contribuições para a compreensão científica de problemas sociais, a partir de reflexões e métodos de análise dos processos de comunicação e expressão na sociedade. Nesse contexto, a mesa-redonda reúne analistas do discurso para debate acerca da construção coletiva de saberes na área, com foco sobre movimentos sociais, mídia e inclusão.
Convidadas:
Profª Drª Claudiana Nogueira de Alencar - UECE
Profª Maria Eduarda Gonçalves - doutoranda UECE
Profª Drª Ana Paula Rabelo - Unilab
Profª Drª Beatriz Furtado Alencar - UFC
Dia 5 de outubro de 2018, às 14h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: Telefone(s): 85 9 9853-1499 / 85 9 3021-9432
Mais informações:
Luar Maria Brandão
Assessoria de Comunicação do Instituto Dragão do Mar
Assessoria de Comunicação do Instituto Dragão do Mar
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